Mudanças no estilo de vida podem prevenir até 40% dos casos de demência

A demência continua amplamente subdiagnosticada, mesmo em países de alta renda, como o exemplo do Canadá, onde as taxas de casos não detectados superam 60%. A crença de que os déficits cognitivos são normais em pessoas idosas e a falta de conhecimento sobre os sintomas da demência e os critérios de diagnóstico entre os médicos foram identificados como os principais culpados por casos perdidos e diagnósticos tardios. Pessoas em risco provavelmente precisam dessas intervenções mais do que nunca (potencialmente uma combinação de intervenções farmacêuticas e de estilo de vida), mas qualquer um pode se beneficiar ao adotar hábitos saudáveis de vida, que são conhecidos por proteger não apenas o cérebro, mas também o coração e outros órgãos. De acordo com um relatório influente, publicado no The Lancet em 2020, 40% dos casos de demência podem ser atribuídos a 12 fatores de risco modificáveis. Isso inclui pressão alta, obesidade, inatividade física, diabetes, tabagismo, consumo excessivo de álcool e pouco contato social. Algumas evidências também sugerem que uma dieta mediterrânea, que enfatiza o consumo elevado de vegetais (especialmente folhas verdes), reduzindo a ingestão de gorduras saturadas e carne, também é benéfica para a saúde cerebral.
TEXTO – Portal R7
FOTO – Ilustrativa