O cuidado é fundamental para proporcionar mais qualidade de vida, prevenindo desde os primeiros anos. Por isso, durante todo o ano, enfermeiros da rede municipal buscam sinais que demandem avaliação médica e acompanhamento por especialistas, através de 13 ações desenvolvidas dentro das escolas. O trabalho faz parte do Programa Saúde nas Escolas (PSE) do Ministério da Saúde, retomado e ampliado em 2017, numa parceria entre as secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social e de Educação e Cultura. Atualmente, são 24 escolas (municipal, estadual e particular) atendidas e 3.614 alunos beneficiados. Uma das ações contempla a saúde ocular e foca no atendimento de alunos alfabetizados, do 2º ao 9º ano. Neste ano, o trabalho das profissionais Fabrina Annoni, Cátia Gonzatti, Viviane Fumagalli e Cláudia dos Santos iniciou em julho e 1.073 estudantes já realizaram o teste. Destes, 75 serão encaminhados para especialista. No total, 2.509 alunos serão avaliados até o final de agosto – quando se conclui o cronograma de visitas organizado com a direção das escolas. De maneira individualizada, os alunos realizam o teste de acuidade visual. Utilizando a tabela de Snellen, constata-se possíveis dificuldades de leitura de letras em diferentes tamanhos. “Depois encaminhamos para agendar consulta com oftalmologista. Os atendimentos ocorrem aqui no município, no Instituto de Oftalmologia de Encantado, referência para todo o Vale do Taquari (36 municípios)”, comenta a enfermeira Viviane. A secretária de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social Karoline Crippa ressalta que este trabalho é fruto de um esforço coletivo, “equipes de saúde e educação e famílias. Nosso papel é orientar, levar informação e buscar identificar de forma precoce problemas de visão que se não tratados podem se tornar graves e causar prejuízos a essas crianças e adolescente, essencialmente para o aprendizado”, reforça. “Há casos em que a família não retira o encaminhamento ou não comparece a consulta. Por isso destacamos a importância dos responsáveis também fazerem a sua parte, pois é um trabalho em conjunto em prol dessa criança, adolescente”, salienta Fabrina. A profissional Cátia lembra ainda que é importante manter o cadastro atualizado no posto de saúde de referência, pois a maioria dos contatos ocorre por telefone. A aluna da Escola Farrapos, Valentina Bagatini, de 12 anos, realizou o teste na última segunda-feira (14). Para a mãe Giovana, a iniciativa significa um cuidado extra. “Fico grata por ter essa assistência às crianças que automaticamente ajuda a família. Estamos sempre sem “tempo”, assim esse trabalho realizado na escola nos ajuda muito a ter um olhar diferenciado que podemos deixar passar enquanto responsáveis. Sem contar que as profissionais são excelentes, dedicadas e atenciosas. Sinto muita segurança no trabalho que elas realizam”, elogia.
TEXTO – Assessoria de Imprensa
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