Estado do Rio Grande do Sul aderiu ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

O governo do Estado aderiu, na quarta-feira (31), ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, uma iniciativa do Conselho do Ministério Público Federal. O pacto tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da vacinação, prevista no Plano Nacional de Imunização (PNI). O principal foco é a retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura vacinal em todo o território nacional. O governador Eduardo Leite reforçou a importância das estratégias de prevenção. “O pacto trata de ações claras para incentivar a disseminação de uma cultura de prevenção. No Rio Grande do Sul, essa estratégia está muito bem estruturada, com incentivos para que os municípios promovam campanhas vacinais efetivas, usando todas as estruturas possíveis – como a educação, que é o braço do poder público mais presente na vida das comunidades”, ressaltou. As atividades serão articuladas de forma intersetorial, integrando a Secretaria da Saúde (SES), a Secretaria da Educação (Seduc), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e o Ministério Público Estadual (MPRS), entre outras instituições.
Vacinas prioritárias no RS:
* Pentavalente - recomendada para crianças em três doses, aos 2, 4 e 6 meses. Protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite por Haemophilus influenzae B;
* Tríplice Viral - previne sarampo, caxumba e rubéola. Destinada a pessoas de 12 meses a 59 anos de idade, sendo recomendadas duas doses até 29 anos e uma dose de 30 a 50 anos, em pessoas não vacinadas;
* Prevenção ao HPV (Papilomavírus Humano) - a população prioritária para a vacina HPV são meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, que devem receber duas doses, com intervalo de seis meses. Mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos deverão receber três doses alternadas (intervalo de 0, 2 e 6 meses).
TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO - divulgação