Especialistas fazem alerta sobre a disseminação da varíola dos macacos

Até o final da tarde desta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde confirmou seis casos da doença, quatro deles em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Outros treze casos suspeitos estão sendo investigados.
No território gaúcho, a Secretaria Estadual da Saúde confirmou um caso de um homem de 51 anos que chegou a Porto Alegre após viagem a Portugal. Além disso, um caso suspeito na Capital está sendo monitorado, de um homem de 34 anos com histórico de viagem para países europeus.
Especialistas explicam que o vírus não possui uma taxa de letalidade elevada, porém provoca diversos sintomas que exigem o isolamento da pessoa infectada, como febre, mal estar e dor no corpo. Após cerca de quatro dias do aparecimento dos primeiros sintomas, começam a surgir as lesões na pele, similares às da catapora, e as principais formas de transmissão são por meio de secreções respiratórias e do contato das lesões com a pele e com objetos contaminados.
Ressaltam também que o aumento da contaminação de varíola no Brasil é decorrente de casos importados da doença. Por isso, é importante manter os cuidados individuais para evitar que uma grande quantidade de casos de disseminação no país sejam registrados ao longo das próximas semanas.
De acordo com informações, as Secretarias da Saúde que vêm acompanhando a situação dos casos de varíola dos macacos registrados no país tem reforçado junto às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais, as orientações sobre os sintomas que podem indicar suspeita de caso, bem como a necessidade de observar se o paciente teve registro de viagem para algum país considerado endêmico para o vírus ou com surtos da doença.
TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO - UOL/Getty Images