APAE Encantado lança projeto de inclusão com entrega de materiais e presença de ex-tenista

A APAE Encantado lançou, na manhã desta segunda-feira (11), o projeto APAE Encantado Está no Jogo, que utiliza o tênis como ferramenta de inclusão e desenvolvimento humano.
A cerimônia, realizada na Escola Recanto Encantado, no bairro Nossa Senhora Aparecida, marcou o início oficial das atividades e contou com a entrega de uniformes e materiais esportivos aos cerca de 30 beneficiados, entre alunos e professores.
O evento teve a presença da ex-tenista profissional Claudia Chabalgoity, criadora do método Tô no Jogo, que orienta o trabalho desenvolvido na instituição.
A iniciativa foi viabilizada com recursos do Ministério do Esporte, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com intermediação da empresa Fazedoria e apoio das empresas Diamaju, Baldo e Benoit.
A diretora da APAE Encantado, Floraci Baseggio, contou que o projeto foi apresentado pela ex-tenista em 2023 e conquistou a equipe logo no início.
“Sentimos que ele vem acrescentar e melhorar a qualidade da educação. Abraçamos a ideia e vamos trabalhar para garantir recursos que mantenham a iniciativa. Estamos sempre de portas abertas para a comunidade conhecer essa prática”, disse.
Claudia Chabalgoity destacou a importância do tênis como meio de desenvolvimento humano, especialmente para o público neurodivergente.
“Trabalhamos respeitando as diferenças e conhecendo cada aluno individualmente. É um propósito de vida que me mantém com os olhos brilhando”, afirmou.
O presidente da APAE Encantado, Rogério Conzatti, ressaltou que o projeto vai além do lazer. “Não é apenas recreação, é inclusão. As crianças desenvolvem sociabilidade, aspectos físicos e cognitivos, sempre em um ambiente acolhedor e com profissionais de primeira linha”, disse.
A diretora da Fazedoria, Sinara Zvirtes, reforçou o papel das empresas parceiras. “É gratificante ver a alegria das crianças e o desenvolvimento proporcionado por esse projeto de tênis”, afirmou.
O coordenador técnico do projeto, Felipe Pedó, e o professor de educação física da APAE, Alexandre Vigolo, destacaram a integração entre técnica esportiva e conhecimento individual dos alunos.
“Vejo evolução motora, cognitiva e cooperativa. A alegria das crianças e o crescimento do trabalho são visíveis no dia a dia”, disse Alexandre.
O projeto terá atividades todas as segundas-feiras na sede da instituição. A expectativa é que a experiência inspire outras iniciativas semelhantes, ampliando o acesso ao esporte adaptado e fortalecendo os vínculos comunitários em Encantado e região.
Texto e foto - César Augusto Husak