-Seguiremos trabalhando para que o RS tenha os menores impactos da Covid-19-, destaca Leite em balanço da pandemia

Ao conduzir a última live especial regular sobre coronavírus, na tarde desta quinta-feira (24), o governador Eduardo Leite fez um balanço sobre as ações para equilibrar a prioridade à vida com a retomada econômica, minimizando os impactos no dia a dia dos gaúchos durante a pandemia.
Passados seis meses e duas semanas da primeira confirmação de coronavírus no Rio Grande do Sul, o Estado registra 179.436 casos, em 493 cidades, com 4.515 mortes. Apenas quatro municípios não tiveram registros da doença – Garruchos, Cerro Branco, Coqueiro Baixo e Estrela Velha. Cerca de 92% dos pacientes confirmados com a Covid-19 já se recuperaram.
-Estamos prontos para seguir fazendo com o que o Rio Grande do Sul seja um dos Estados com os menores impactos da doença. É importante dizer: não foi registrada nenhuma morte no RS por falta de atendimento. Em nenhum momento assistimos aqui a cenas de colapso do sistema de saúde que foram vistas em outros lugares-, afirmou o governador.
Para conciliar a proteção à vida com as atividades econômicas, o governo gaúcho criou, em maio, o pioneiro modelo de Distanciamento Controlado. Baseado na segmentação regional e setorial, passou a determinar diferentes níveis de restrições conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada uma das 21 regiões Covid.
Coube ao Gabinete de Crise – baseado em dados, estudos, análises e projeções elaborados por 123 especialistas, de 40 instituições, 13 universidades e faculdades e 25 órgãos públicos que formam o Comitê de Dados –, tomar as decisões para estabelecer as políticas públicas e medidas de enfrentamento à pandemia.
-Há varias formas de se acompanhar a pandemia. Para mim, a maior demonstração de que a gestão da pandemia no RS deu certo é que nós temos a quarta menor mortalidade por 100 mil habitantes no geral no país e a segunda menor relação entre o total de óbitos por 100 mil habitantes com idade acima de 50 anos. Sendo que o RS tem população acima de 50 anos maior do que o restante do país e é faixa etária mais suscetível à doença, isso é bastante relevante-, destacou Leany Lemos, coordenadora do Comitê de Dados.
Texto: Governo do RS
Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini