Em reunião realizada nesta segunda-feira (08), na Câmara de Vereadores de Encantado, o prefeito Jonas Calvi explicou aos vereadores em que áreas a Administração Municipal pretende aplicar os R$ 10 milhões que o Executivo busca obter através de financiamento. Um Projeto de Lei (065/2021) foi encaminhado ao Legislativo solicitando autorização para firmar o contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF).

A proposta é eliminar duas leis já aprovadas que permitem ao Executivo realizar a operação de crédito em até R$ 4 milhões. O objetivo é unificar e ampliar os números do financiamento, o que reduziria em cerca de 50% a taxa de juros.

A intenção é aplicar os valores em cinco situações:
R$ 4 milhões - Revitalização de vias urbanas com capa asfáltica
R$ 2 milhões - Asfalto Comunitário na Linha São Luiz
R$ 2 milhões - Contrapartidas no Acesso a obra do Cristo Protetor  
R$ 1,350 milhão - Geração de energia fotovoltaica e iluminação pública
R$ 650 mil - Aquisição de um caminhão trucado

Após repassar aos vereadores números da gestão em todas as pastas da Administração Municipal nos últimos meses, o prefeito Jonas Calvi argumentou que o projeto já encaminhado para Câmara representa um ajuste no modelo de contratação de crédito, permitindo buscar até R$ 10 milhões, mas com uma taxa de juro reduzida quase pela metade.

- A taxa era em torno de 13,5% e passaria para 7,5%; Consequentemente investiríamos mais em energia voltaica e troca de luminárias, o que representaria uma economia de R$ 50 mil. Temos o capeamento asfáltico de ruas como Miguel Luís Pretto, 13 de Maio, Sete de Setembro, Coronel Sobral, próximo ao Campo do Encantado e outras sugeridas até pelos vereadores para tirar o trânsito pesado de veículos do centro – explicou o prefeito.

O prefeito aguarda a oficialização por parte do Governo do Rio Grande do Sul da inclusão do projeto de acesso ao Cristo Protetor entre os que vão integrar um programa subsidiado com recursos do estado.

O projeto permanece na pauta da Câmara de Vereadores e passa a ser apreciado pelas comissões, antes de ser votado pelos 11 integrantes do Legislativo.

Texto e Foto - Henrique Pedersini