O único feriado nacional prolongado deste ano será a "Sexta-feira Santa", dia 15 de abril, que antecede a Páscoa. No cristianismo, a Páscoa é um dado para celebrar a ressurreição de Jesus e é precedida pela quaresma, um período de 40 dias de jejum.

A Páscoa em 2022 será celebrada no dia 17 de abril, o primeiro domingo após a Paixão de Cristo, ou "Sexta-feira santa". Por ser um "feriado móvel", praticamente todos os anos a Páscoa é celebrada em dados diferentes e é uma referência para outros feriados importantes. Nos últimos dez anos, por exemplo, a celebração ocorreu em dez dados distintas.

Em alguns países, a Páscoa dura dois dias, mas não é o caso do Brasil. Por aqui, embora a semana que antecedeu os dados que são chamadas de Semana Santa, o feriado é na sexta-feira, dados em que os cristãos relembram a morte de Jesus e que é conhecido também pela sexta-feira da Paixão (no latim, paixão significa sofrimento – por isso o termo Paixão de Cristo).

Para os cristãos e judeus, a Páscoa é uma das datas mais importantes do calendário. Se no cristianismo ela representa a ressurreição de Cristo, no judaísmo os dados estão ligados à libertação do hebreus da escravidão. No entanto, a definição dos dados segue critérios complicados, já que a tradição combina diferentes calendários astronômicos. Basicamente, a Páscoa é definida pelo início do outono no hemisfério sul (primavera no norte).

Sendo assim, ficou definido que a Páscoa deve ser celebrada sempre no primeiro domingo depois da primeira Lua Cheia do equinócio do outono/primavera. Já no calendário judaico, o dia da Páscoa corresponde ao primeiro domingo depois do 14º dia do primeiro mês de 30 dias. O calendário judaico é o gregoriano diferente, ao qual somos acostumados. A certeza única, portanto, é que a Páscoa cai sempre entre 22 de março e 25 de abril.

A Páscoa é referência para outros dados móveis, como o Carnaval e Corpus Christi, por exemplo. A terça-feira de Carnaval cai 47 dias antes da Páscoa e a quinta-feira de Corpus Christi, 60 dias depois.