Desemprego no RS fecha 2024 em 5,2% e fica abaixo da média nacional

O Rio Grande do Sul encerrou 2024 com uma taxa de desemprego de 5,2%, abaixo da média nacional de 6,6% e inferior ao índice registrado no estado em 2023, que foi de 5,4%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado confirma uma trajetória de queda no desemprego gaúcho nos últimos anos. Em 2022, a taxa era de 6,4%, enquanto em 2021 e 2020 os índices foram de 8,8% e 9,4%, respectivamente. A menor taxa de desocupação no estado gaúcho foi registrada em 2013, quando foi de 5%.
O desempenho do Rio Grande do Sul em 2024 acompanha a tendência nacional de redução da desocupação. No país, 14 estados registraram o menor nível de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Entre os destaques, Mato Grosso (2,6%) e Santa Catarina (2,9%) apresentaram as menores taxas do Brasil.
O recorde foi alcançado nos seguintes Estados:
Rio Grande do Norte (8,5%)
Amazonas (8,4%)
Amapá (8,3%)
Alagoas (7,6%)
Maranhão (7,1%)
Ceará (7%)
Acre (6,4%)
São Paulo (6,2%)
Tocantins (5,5%)
Minas Gerais (5%)
Espírito Santo (3,9%)
Mato Grosso do Sul (3,9%)
Santa Catarina (2,9%)
Mato Grosso (2,6%)
Por outro lado, os maiores índices médios em 2024 foram registrados na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). No recorte por regiões, Norte (7%), Sudeste (6,4%), Sul (4,2%) e Centro-Oeste (5,4%) alcançaram seus menores níveis de desocupação. Já o Nordeste fechou o ano com 9%, menor taxa desde 2015, mas acima do recorde mínimo de 8,6%, atingido em 2014.
Além da queda no desemprego, o IBGE também apontou que a taxa de informalidade no Brasil ficou em 39% da população ocupada em 2024. O Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%) tiveram os maiores índices, enquanto Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%) registraram as menores taxas de trabalho informal.
A pesquisa do IBGE leva em conta todas as formas de ocupação, incluindo empregos formais, temporários e trabalho autônomo. O levantamento é realizado em 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Texto - César Augusto Husak
Foto - Marcelo Camargo/Agência Brasil