
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS), viaja a Encantado na próxima semana para realizar o Concerto Solidário. O evento acontece às 20h do dia 27 de outubro, na Igreja Matriz São Pedro. Além de levar música à população, a apresentação tem como objetivo arrecadar doações para as famílias que mais sofreram com as enchentes que arrasaram a cidade no mês de setembro. Por isso, o ingresso para o evento será de 1kg quilo de alimento não perecível. Realizado pela OSPA em parceria com a Prefeitura Municipal de Encantado e o SESC-RS, o Concerto Solidário é uma apresentação especial da Série Interior da OSPA – que promove a circulação da música de concerto por todo o Rio Grande do Sul e neste ano já levou a sinfônica a Cachoeirinha e Novo Hamburgo. “Com este concerto, a OSPA e o Sesc-RS se juntam aos esforços de reconstrução de Encantado, promovendo um momento de união e emoção através da música”, afirma o maestro e diretor artístico da OSPA, Evandro Matté. Sob a regência de Matté, a Orquestra executa um apanhado eclético de músicas icônicas do repertório sinfônico e operístico. Além das obras instrumentais, o programa inclui peças que serão interpretadas pela cantora lírica Maria Clara Vieira, integrante do projeto Ópera Estúdio, da Sedac-RS. Em sua estreia junto à OSPA, a soprano cantará três árias de óperas célebres que a colocam na pele de grandes personagens. Ela tece um comentário sobre a seleção: “Interpretarei árias como ‘Je Veux Vivre’, de ‘Romeu e Julieta’, onde a personagem anseia pela vivacidade da juventude. Em ‘Caro Nome’, mergulho nas emoções intensas de Gilda, que vivencia sua primeira paixão. E, na desafiadora ‘Mein Herr Marquis’, abraço a comédia da sonhadora Adele, empregada que se passa por nobre em uma festa. Mal posso esperar para compartilhar esses momentos emocionantes com o público, cantar com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre é uma alegria indescritível”. A parte instrumental do concerto reúne aberturas de óperas e outras peças que atualmente fazem parte do imaginário popular, como “Marcha Radetzky”, de Johann Strauss I (1804 – 1849), “Valsa Ouro e Prata”, de Franz Lehár (1870 – 1948) e “Dança Húngara nº 1”, de Johannes Brahms (1833 – 1897). Do repertório brasileiro, estão presentes “Episódio Sinfônico”, do carioca Antônio Francisco Braga (1868 – 1945), e “Danças Gaúchas”, obra que costura melodias típicas do Rio Grande do Sul composta por Alfred Hülsberg (1927 – 2001), músico alemão que integrou a OSPA por muitos anos.
TEXTO – Assessoria de Imprensa
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