GAN Anita realiza primeira apresentação do projeto Danças Birivas

O Grupo de Artes Nativas (GAN) Anita Garibaldi levou os espectadores do Parque de Eventos de Encantado a uma emocionante jornada pelo tempo durante a primeira apresentação do projeto "Danças Birivas". A inovadora performance ocorreu no último domingo, 20, durante o Rodeio Estadual da entidade. Em uma iniciativa que busca resgatar e celebrar as raízes culturais da região, a entidade se propôs a resgatar as "Danças Birivas", um conjunto de expressões artísticas que funde a influência das danças italianas com as tradicionais da região gaúcha. O projeto, intitulado "Apresentações do Agrupamento Biriva Tropeiros de Dois Mundos", não apenas cativou o público presente, mas também honrou uma parte pouco explorada da herança cultural. O projeto conta com o apoio de Sorvetes Sabory, IDP e Supermercado Potrich, que acreditam na importância da preservação das tradições e na promoção da cultura regional. A realização é creditada ao GAN Anita Garibaldi, com o financiamento do Pró-Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. As "Danças Birivas" não são apenas uma forma de entretenimento, mas uma maneira de transmitir e compartilhar a história e a identidade gaúcha. Com vestimentas distintas, movimentos enérgicos e gestos tradicionais, as danças são um tributo aos tropeiros e suas contribuições para a formação da cultura local. "Quando falamos dessa modalidade, desse aspecto mais antigo do tradicionalismo, precisamos nos transportar de volta ao século XVIII, antes mesmo do gaúcho pampeano, conforme conhecemos hoje”, explica Guilherme Dias, responsável pelo grupo que conduz as apresentações. Ele detalha que o tropeiro era uma figura distinta, com vestimentas e rituais de trabalho diferentes, com uma maneira única de falar, cantar e dançar. “Através do contexto histórico trazido à tona por Paixão Côrtes, podemos reviver tudo o que eles faziam. Eles eram um grupo peculiar de seres humanos que comercializavam em feiras do centro do Brasil, saindo do Sul, especialmente, para comercializar mulas e outros bens. No trajeto, ao pausar, eles praticavam danças para passar o tempo”, enfatiza Dias, descrevendo como surgiram essas manifestações. Conforme resume o projeto, “as "Danças Birivas" oferecem uma janela para o passado, trazendo à vida as experiências dos tropeiros em sua jornada”. A primeira apresentação proporcionou ao público uma visão única das danças que marcaram os caminhos percorridos por esses comerciantes de outras eras. As apresentações prometem continuar emocionando e educando, lembrando a todos sobre a importância dos tropeiros na formação de comunidades e cidades do sul do Brasil. A próxima cidade que deve receber o projeto é Capitão, no dia 18 de setembro, durante a Semana Alusiva ao Gaúcho.
TEXTO – Assessoria de Imprensa
FOTO – Divulgação