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Mais mulheres estão presentes na agricultura familiar, mostra estudo da Conab

Segunda, 02 de Novembro de 2020
A participação feminina nas modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) alcançou 80% em 2019

 

A presença das mulheres na agricultura familiar tem aumentado ao longo dos anos. A participação feminina nas modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) alcançou 80% em 2019, de acordo com estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na última semana.

Segundo Marisson de Melo Marinho, superintendente de suporte à agricultura familiar da Conab, a participação de mulheres do PAA vem sendo incentivada. -A partir de 2016, critérios mais claros beneficiando organizações da agricultura familiar geridas e com maior participação de mulheres. Tais ações fizeram com que, em 2019, o número de mulheres participantes do PAA chegasse a 80%. O maior índice nos últimos tempos-, disse.

-Ficamos muito felizes com isso porque incentiva a participação das mulheres nas cooperativas, nas associações, incentivando o acesso aos mercados, garantindo renda para essa importante população no meio rural-, afirmou Marisson de Melo.

O incentivo à maior inclusão feminina no PAA começou a fazer parte das políticas públicas voltadas ao pequeno agricultor a partir de 2011, quando foi instituído como um dos critérios de priorização na seleção e execução do programa a participação mínima de 40% de mulheres como beneficiárias fornecedoras na modalidade de Compra com Doação Simultânea (CDS) e 30% na de Formação de Estoque (CPR-Estoque).

Autonomia econômica para as mulheres

O compêndio de estudos Programa de Aquisição de Alimentos - PAA: Resultados das Ações da Conab em 2019 traz ainda dados sobre a participação feminina dividida por região, sendo a maior parte do Sudeste (88%), seguida pelo Nordeste (84%), Centro-Oeste (80%), Norte (67%) e Sul (65%). Em relação à renda média anual, no mesmo período, a maior remuneração ocorreu no Centro Oeste, R$ 7.033,87 e a menor na região Sul, R$ 6.619,70.

O estudo registra que o fortalecimento da capacidade produtiva das organizações compostas por mulheres garante a autonomia econômica a esse segmento da população. -Ressalta-se ainda que o fortalecimento do trabalho das mulheres no campo implica também a consolidação da segurança alimentar de suas famílias-, diz o texto.

Texto: Governo do Brasil
Foto: Reprodução/Google

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